Neste capítulo, houve a realização de “coisas mágicas” em grande quantidade, mas continuamos na inexistência de respostas para muitas dessas e, talvez fazermos nossas próprias ligações seja arriscado, visto que não conhecemos ainda as pessoas e de que são capazes. Assim, tratando-se de conhecer pessoas, começamos com Jean Willian cuja convicção nas palavras de Kimmy parece ter diminuído, porém pessoas são sempre pessoas e erros são sempre erros e, em casos e casos, merecem ser perdoados. Muitos não fazem a mínima idéia dos segredos confinados àquela carta, mas todos esperam que todo o mal que ela podia conter já tenha terminado, todavia não foi aí que começou e Jean percebeu isso quando voltou ao lar e viu que “alianças” talvez sejam perigosas demais ou, pior ainda, eternas demais. Não sendo bastante os desencontros infantis, Rachel teve que presenciar, não pela primeira vez (mas, desta vez, com pessoas bem “especializadas”; seus pais e Estevan Maglant), o que fazem os adultos em seus dias e dias. Não será a primeira ou última vez que a menina vê sangue, mas, seja lá de quem for, quando isso é tirado sempre há um preço a se pagar e nem sempre somos capazes de quitá-lo. Ás vezes, pior que um duelo de varinhas é um duelo de palavras e West teve o infortúnio de ser assolado com os dois ao mesmo tempo, já que viu o véu que mantinha sés pais “no eixo” finalmente se rasgar e à proporção que o corte foi feito, pode não haver reparo. A questão é saber que ponta do véu segurar e qual deixar cair e se sujar, mas essa decisão cabe apenas a um. Enquanto adultos batem e levam, Larry, sendo a criança que é, não tem a oportunidade de bater, mas quem sabe chegue um dia em que não precise sinta mais a dor física (só esperamos que ele não perca todas as coisas boas que contém ou todas as pessoas que ame reciprocamente). Enquanto ele pode perder coisas e pessoas, Tom parece ganhar um novo membro ao seu cotidiano, mas agora será além da escola que se propagará essa relação cuja aparência é boa. Jéssica não ganha pessoas inteiras em sua vida, mas parece que pelo menos bocas sempre passam por lá. A menina, porém já parece ter decidido qual boca vai escolher, adverte-se novamente que pessoas são pessoas. Jéssica ganha três Lux perde outros, parece que a família dele está mais conturbada do que nunca, já que se desviaram das briguinhas ocasionais para separações eternas (TALVEZ!). Já outra família não dá o mínimo indício de separação, a família de Eddy está bem unida, embora alguns tentam (na verdade, algumA) acabar com isso parece que o fim deles está longe de chegar (com a contribuição de todos, é claro), isto é, se forem feitas soluções na base da palavra e não à base de varinha de uma bela Villard. E, acho que acabou; muitas coisas acontecem, mas não lembro de todas sem ajuda, espero que o realmente necessário (e o mais importante) tenha sido escrito.
Fim do quinto capítulo.
Por:
MV Cattem.