[ESPECIAL] Sarah Lahndorff

Sarah nasceu e morou no Canadá, filha de pais trouxas Sarah encontrou grande dificuldade para poder iniciar sua educação, mas com muita persistência ela conseguiu. Sarah estudou na Escola de Magia dos EUA, uma escola que fica entre os EUA e o México.Muito raramente a escola a qual Sarah estudava tinha alguma relação com as escolas de magia européias.
Sarah fez amizades na escola que jurou que seria para sempre, mas quando chegou no seu último ano(sexto) ela começou a enfrentar o mundo. Sarah fez parte dos sortudos que puderam viver e fincar suas vidas na melhor época do mundo mágico, a paz estava muito consolidada.
Decidida a fazer seus pais descansarem, a jovem bruxa foi atrás de emprego na comunidade mágica, mas infelizmente não conseguiu, pois os melhores profissionais deviam ser de sangue puro. Mas Sarah continuou decidida e arrumou um emprego de garçonete em uma lanchonete local, nessa época Sarah foi muito criticada por seus parentes, que afirmavam que ser garçonete não é profissão alguma. Havia os mais radicais que espalharam que a jovem bruxa havia virado meretriz.
O dinheiro que Sarah ganhava na lanchonete não era o suficiente para fazer seus pais pararem de trabalhar, Sarah tentou alguns concursos, mas infelizmente não passou, pois havia dedicado a sua vida a tentar feitiços e transfigurações e não a fazer expressões algébricas. Ainda decidida Sarah continuou tentando e dois longos anos se passaram, nesse meio tempo Sarah conheceu um rapaz muito bem apessoado e interessante, seu nome era Dustin.
Nesses dois anos que se passaram Sarah fez um amiga excelente e muito divertida seu nome era Anmoly. Esta bela garçonete era meiga e muito fiel as pessoas que dizia ser amigas, e Sarah percebeu que mesmo em pouco tempo sua amizade com Anmoly era mais forte e verdadeira do que as amigas que ela pensou que tinha na escola de magia.
Desde então Dustin não parou de ir a lanchonete, Sarah adorava conversar e rir das piadas que ele fazia, Dustin era o primeiro amigo do sexo masculino que Sarah possuía. Mas foi em uma noite de outono bem fria e com muita ventania que Sarah mais uma vez estava servindo Dustin. Já havia passado da meia noite e havia pouquissímas pessoas na lanchonete, a voz de uma mulher neurótica era ouvido enquanto ela cantava "My Heart Will Go On, de Celine Dion" no karaokê.
Dustin pediu o seu salmon habitual e Sarah como sempre o serviu.
-Passou da hora hoje é? -Perguntou Sarah colocando com toda a suavidade possível o prato a mesa. Dustin olhou em seus olhos e disse:
-É, não tenho nada melhor pra fazer.
Neste exato momento os olhos azuis de Sarah se arregalaram e ela ajeitando o avental disse:
-Há sempre algo melhor do que uma mesa de bar. Neste caso lanchonete. - Dustin pareceu meio confuso, até ficou escarlate, mas logo em seguida disse, de forma bem devagar e calma:
-Acho que me expressei mal, não tenho ninguém para fazer algo melhor.
Mais uma vez os olhos azuis de Sarah se arregalaram, mas desta vez eles não estavam sozinhos, pois os olhos de Dustin se deteve ao dela.
-A entendi. -Sarah falou um pouco desconsertada.
-Você costuma largar tarde?
-Depende se tenho algo melhor pra fazer. -Disse Sarah colocando a bandeja no balcão e tirando o avental. Dustin largou o salmon onde ele estava. Os dois estavam caminhando para a porta, quando Dustin abriu a porta para Sarah passou. Obviamente ela ficou muito comovida com aquele ato gentil, afinal, pouquissímas pessoas são cavalheiras hoje em dia. E juntos os dois seguiram até o carro de Dustin.
Dustin abriu a porta para Sarah e ela sentou no banco da frente ao seu lado, Dustin ao ligar o carro perguntou:
-Para onde vamos?
-Segundo Shakespeare, quando você não tem nenhum lugar pra ir, qualquer lugar serve.
Dustin sorriu ao ouvir a recitação de Shakespeare e seguiu com o carro para a melhor lagoa que ele conhecia no Canadá, certamente deveria estar com todas as folhas possíveis na superfície, mas era isso o que ele queria e precisava, de um ambiente romântico. Há muito tempo ele estava olhando para Sarah, já havia perdido algumas noites pensando em como falar com ela. Sarah era a dona de seus sonhos e a ladra que invadia seus pensamentos e fantasias.
-Também gosto de Shakespeare, principalmente da frase "Nossas dúvidas são traídoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar".
Sarah riu e observou a linda lagoa que eles havia chegado, seus olhos ficaram marejados ao contemplar aquela maravilha divina.
-São essas paisagens que nos fazem acreditar em um ser superior. Quem disse isso fois Einstein. -Disse Sarah boquiaberta.
-Eu guardo as melhores paisagens para as pessoas mais importantes que possuo, são como tesouros raros sabe?
-Entendo, e fico feliz por uma garçonete ocupar esse espaço no coração de um rico empresário como você.
-Não me veja assim por favor, me veja como Dustin Lahndorff.
Sarah sorriu e baixou a cabeça, mas rapidamente levantou e pôde contemplar o brilho das estrelas dentro dos olhos de Dustin. Ela estava completamente apaixonada por ele, desde a primeira piada há seis meses atrás. Mas o que ela deveria fazer para ser notada aquela noite, ela não sabia o que deveria fazer para ocupar o lugar das estrelas em seu olhar, ele já havia invadido sua alma como um inimigo que toma uma terra prometida.
Dustin podia sentir um perfume suave, nem forte nem fraco, somente agradável. O olhar de Sarah o envolvia como uma teia. Sarah começou a dançar em volta da lagoa, embora nenhuma música estivesse tocando. Em cada movimento, Dustin notava a suavidade que o corpo de Sarah tinha. Era como lançar uma pena no ar, ele poderia ficar ali a noite inteira vendo a dona do seu destino se mover.
Dustin tinha certeza que nada tiraria a chance dele amar Sarah aquele noite, estava escrito. Ele poderia sentir, era como se as estrelas tivessem prometido a ele aquele momento. Sarah aos poucos voltou para perto de Dustin.
-Você dança muito bem. -Disse Dustin olhando nos olhos de Sarah.
-Aprendi com a minha amiga Anmoly, ninguém dança melhor do que ela.
-Fala pra ela tomar cuidado, pois o aluno pode superar o mestre.
-Isso nunca acontecerá com ela acredite, ela é realmente boa. - Eles riram um pouco e Sarah resolveu perguntar a Dustin. -Adoraria saber o por quê daquela frase de Shakespeare.
Dustin parou de rir, ele sabia que deveria falar a verdade. Mas algo o preocupava, ele poderia perder a chance de sua vida. Dustin nunca pensara em nada sério e muito menos em uma família, mas caso isso acontecesse, Sarah era a pessoa ideal, simplesmente perfeita no seu jeito de falar de ser, em tudo. Dustin respirou fundo e disse:
-Eu tenho uma dúvida grande na minha cabeça só isso, por isso lembrei dessa frase.
-Posso saber qual é a dúvida? -Perguntou Sarah curiosa chegando mais perto para ouvir.
-Pode, eu queria saber se eu sou o único que está sentindo o coração disparar essa noite. - Dustin se aproximou de forma repentina, fazendo Sarah ficar com a boca semi aberta de espanto, e logo em seguida ela disse olhando em seus olhos.
-Não você não é o único.
-Eu lamento isso não ter acontecido antes.
-"Nunca é tarde para fazer aquilo que você poderia ter feito", disse Chaplin.
E ao terminar de dizer isso, Sarah sentiu os lábios de Dustin tocando os seus, as folhas começaram a cair conforme o vento varria a noite. As mãos de Dustin se deteram em sua cintura, foi o melhor beijo que Sarah recebera na vida, ela duvidava que algum dia alguém pudesse chegar aos pés de Dustin.
-Eu olho pra você desde sempre. -Disse Dustin acariciando os cabelos de Sarah. Em um sorriso Sarah disse:
-Você é realmente esperto. Acho que eu gosto de você.
-Sarah, você é tudo que eu preciso essa noite e sempre. Espero ter você em minha vida pra sempre.
-Terá! -Disse Sarah se lançando em seus braços, Dustin a pegou no colo e fez das folhas da lagoa um lençol, Sarah jamais esqueceu daquela noite onde Dustin e ela se tornaram um para sempre. Naquela noite Dustin se sentiu um homem de verdade e Sarah a mulher mais feliz de todas.

Depois daquele noite Shakespeare e Chaplin passaram a ter um sentindo completamente diferente na vida de Sarah. Durante quatro meses Sarah e Dustin ficaram se encontrando e fazendo promessas de amor, Sarah tinha a total certeza que Dustin era o homem de sua vida, e Dustin vice-versa.
Em um sábado a vida de Sarah mudou completamente, aquele sábado tinha tudo para ser só mais um sábado agitado na lanchonete. Anmoly havia deixado o seus cabelos na forma original, um loiro berrante quase branco.
-Amiga você ficou ótima! -Elogiou Sarah.
-Você gostou? Eu deixei ele descolorir sozinho, estou farta de castanho.
-Está bem melhor, só falta tirar essa franja. -Brincou Sarah rindo de se acabar.
-Ela é meu charme.
O assunto do dia foi o cabelo loiro de Anmoly. por volta as três da tarde o cliente mais fiel da lanchonete havia chegado, e Sarah apressou-se a ir atendê-lo. Enquanto corria ao encontro de Dustin, Sarah foi percebendo que hoje ele estava com terno e ainda estava no celular, quando ela foi se aproximando a conversa no celular havia acabado. Dustin parecia cansado, afroxou a gravada e depositou a mala na mesa.
-Boa tarde querida.
-Boa tarde. -Disse Sarah recebendo o seu beijo vespertino. -Aconteceu alguma coisa, você parece chateado.
-Aconteceu tudo, o maldito do Charles está pegando no meu pé.
-Como assim?
-Ele está me ameaçando, disse que estou gastando muito e não pareço um bruxo inteligente.
-Psiu fala baixo! -Disse Sarah olhando ao redor.
-Enfim, ele está querendo me mandar para os Estados Unidos, pra ver se eu ganho responsabilidade, mas eu não vou.
-Calma querido, tudo ficará bem.
-Vai ficar mesmo, pois eu acabei de tirar tudo dele e da empresa.
Sarah ficou boquiaberta e muito surpresa. Dustin estava se metendo em um grande problema, e ela tinha medo de ter sido por causa dela. A culpa começou a perfurar seus pensamentos.
-Ele vai ter uma grande perda você vai ver!
-Para com isso Dustin, pelo que estou vendo aqui ele parece estar com razão né?
As últimas palavras de Sarah foram a gota d'agua para Dustin levantar-se depressa da mesa e sair mundo a fora, Sarah o viu chutando um gato na rua.
Três dias se passaram e Sarah não teve notícia alguma de Dustin. No quarto dia Sarah teve a terrível notícia de que seus pais faleceram. Tudo caiu sob as suas costas, a família não se prontificou em ajudar em nada, sua tia Susie disse que se tivesse tempo iria ao enterro. No meio do pandemônio do enterro, Dustin chega a casa de Sarah.
-Olá querida. -Disse ele se apressando para beijá-la. -Tenho uma notícia horrível, terei que ir para Londres. Ordens do Charles, a perda de dinheiro que eu causei foi maior do que pensei. Ele disse que se eu não for irá me denunciar.
Dustin parecia realmente aflito e Sarah precisava dizer que seus pais haviam falecido em um acidente de carro, mas ele não dava oportunidade até que ela gritou:
-MEUS PAIS MORRERAM, ESTOU SOFRENDO! - Dustin ficou alguns minutos em silêncio, mas depois disse:
-A viagem vai te fazer bem.
-Dustin eu não posso ir hoje, se você esperar até amanhã talvez eu possa ir. Preciso enterrá-los. Será que você não percebe o quanto eles significavam pra mim?
-SARAH! Se eu não for hoje serei preso.
-Você quer ir sem mim é?
-Se não for AGORA! Com certeza irei. -Disse Dustin completamente irredutível e furioso por sua amada o estar abandonando nesse momento tão difícil.
-Fora da minha casa e da minha vida. Eu vou me vingar de você seu nojo. -Sarah puxou a varinha e berrou: - Estupefaça!
Dustin esquivou e puxou a dele, os dois estavam se olhando. Dustin sentia o ódio subindo-lhe a cabeça e disse:
-Não me obrigue a machucar você.
-Não posso acreditar que você está fazendo isso comigo, EU VOU ME VINGAR! - Dustin pulou em cima do sofá e exclamou em direção dos olhos de Sarah.
-Prix Opium!
Os olhos de Sarah explodiram em sangue e ela sentiu seus nervos se repuxarem e pedaços de pedras caiam de seus olhos. Uma ardência anormal, era o que Srta. Bennet estava sentindo.
-Se vinga de mim que eu acabo com a única coisa que você tem, Anmoly. -E ao dizer isso Dustin saiu da casa, ouvindo os prantos de Sarah.
Sarah sabia que não estava enterrando somente seus pais naquela noite, seu romance com Dustin estava sendo amaldiçoado e enterrado também. Sarah sentia o abraço forte de Anmoly e sentiu muito culpada por nunca ter contado do seu relacionamento com Dustin, mas agora não era hora. Sarah lembrou da ameaça de Dustin e jurou a si mesma que nenhum mal aconteceria a Anmoly.
Enquanto Sarah estava se despedindo das poucas pessoas que foram ao enterro de seus pais, um carro metálico a assustou naquele momento. Sarah viu o vridro negro descer e um belo rapaz com óculos escuros, perguntou a ela assim que tirou os óculos:
-Boa noite, eu gostaria de saber se você conhece a Srta. Bennet?
-Sim sou eu.
Charles Lahndorff se adimirou e logo em seguida saiu do carro. Charles deu a volta no carro para pdoer ficar mais perto de Sarah e disse:
-Tenho um problema, chegou algumas coisas na casa do meu irmão, aqui no Canadá, em seu nome. Eu gostaria que você verificasse.
Estava tudo ali, coisas milionárias no nome de Sarah. Uma raiva muito grande subiu a cabeça de Sarah e ela não cosneguiu pensar em nada a não ser em se jogar no chão e chorar. Charles ficou desesperado, olhou para um lado e para o outro, mas não encontrou seus seguranças, então resolveu se abaixar e levantar a bela moça.
-Não fica assim, você é tão linda para ficar chorando.
-Beleza não é nada meu filho. -Disse Sarah rispidamente.
-Eu sei disso, sorte a minha!
Charles conseguiu arrancar um sorriso de Sarah e ela sabia que precisava contar suas histórias para o dono da maior empresa de celulose da América. Era muito estranho estar contando toda a sua história para um "desconhecido", nem sua melhor amiga sabia.
-Você acredita em mim? -Perguntou Sarah depois de contar-lhe a sua história. Charles estava mais sério do que o habitual, as lágrimas de Sarah rolavam de seus olhos sem que ela pudesse contê-las.
-Claro que acredito, será que podemos nos encontrar amanhã?
-Sim, mas... - Charles a cortou dizendo:
-Amanhã prometo que trarei uma solução para o seu problema, durma muito bem hoje você está precisando. Adorei conhecer você Sarah, e acredite, quem perdeu foi ele.
Sarah sorriu gentilmente e viu Charles saindo com seu carro e embora seus tivessem morrido e Dustin houvesse tentado acabar com sua vida, Sarah dormiu feito um anjo. Mas Charles não dormiu, pois estava encantado com Sarah Bennet, e ele sabia que gostar dela era mais do que errado, e sim PROIBIDO.
Sarah acordou na noite seguinte com um grande frio na barriga, havia feito dois dias que Dustin havia ido embora. A palavra de Charles deixava Sarah extremamente feliz, pois ela sabia que ele consegueria resovler tudo, e da melhor forma possível.
Sarah seguiu rumo ao lugar que estavam ontem, em frente ao cemitério. Mas quando chegara lá Charles a levou para o melhor restaurante de Quebec, Sarah comeu e conversou sobre todas as coisas possíveis com Charles, e notou a grande diferença dos irmãos. Charles trazia uma paz ao seu coração, que só seu pai poderia fazer melhor.
Depois de muito conversarem Charles tocou no assunto que Sarah estava esperando com muita ânsia.
-Fico feliz por tudo que você está fazendo. -Disse Sarah com seu coração aberto.
-Obrigado Sarah, mas antes de eu dizer a minha ideia eu preciso te confessar que quando você contou tudo aquilo ontem, deu pra perceber que você não havia contado isso antes a ninguém.
-É verdade, que bom que ficou óbvio. Embora eu não quisesse que tivesse ficado. - Confessou Sarah admirando uma formiga no chão. Com muito cuidado e carinho Charles levantou sua cabeça, Sarah sentiu a forma carinhosa com que Charles havia a tratado e ficou escarlate na hora.
-Então significa que você confia em mim, e você é a única pessoa que eu confiei totalmente. E ontem a noite eu me perguntei o por quê disso ter acontecido, até mesmo com meus pais eu sempre fui desconfiado.
-Obrigado, eu realmente fico agradecida.
-Fique mais do que agradecida, case-se comigo!
Sarah quase teve um desmaio, Charles Lahndorff a pedindo em casamento. Por um lado era ótimo, pois ela sentia algo diferent epor ele, mas bem pequeno quase microscópico. Ele devia estar achando que ela estava a venda.
-Não estou a venda.
-Me desculpe. -Disse Charles muito desconsertado. - A intenção não é essa, e que preciso salvar minha vida também. E tenho a absoluta certeza que você me ajudaria nisso. Sarah ontem a noite eu pensei em você e notei que você me traz paz.
Charles havia dito o que a alma de Sarah já havia notado de manhã bem cedo, a jovem respirou fundo e disse:
-Preciso pensar Charles, e entendo você.
Sem esperar nem mais um minuto Sarah foi para casa, no meio do caminho Sarah notava a cara de tristeza que Charles estava fazendo. Era completamente diferente dos do irmão, Charles estava fazendo isso por carinho, ela começou a notar. Charles mais do que isso, estava querendo restaurar a moral de Sarah, Charles e Anmoly eram as únicas pessoas na vida que estavam dispostas a se sacrificar por ela, Sarah disse no meio do caminho.
-Aceito Charles.
O empresário Lahndorff quase batera com o carro de felicidade e a beijou ali mesmo da melhor forma possível, Sarah estava errada, havia um homem que era melhor Dustin, e ela finalmente o havia encontrado.
Em menos de um mês o casamento foi feito e a lua de mel seria em Toronto, uma cidade que Sarah sempre quis conhecer.
Sarah estaria mentindo se disesse que amava Charles mais do que Dustin, mas enquanto estava caminhando ao altar ela notou que Charles tem coragem para mais de uma pessoa, um caráter que ele jamais teve. Ela poderia gostar de Charles, mas ainda não o amava e foi ali que Sarah fez a sua segunda promessa a si mesma, ela viveria para amar aquele homem e tudo que dele vem.
Sarah seria a mulher perfeita para o homem perfeito, Sarah sabia que Charles não era o melhor homem do mundo, mas Charles é e sempre seria tudo que ela precisasse. Naquele momento do sim, Sarah se entregou completamente a Charles, se fosse preciso morrer e chorar cada lágrima com ele, ela o faria. Pois Charles era o homem que a salvou de si mesma, Charles era seu herói.
Chegando na lua de mel Charles foi resolveu tudo que era necessário na recepção e Sarah subiu com a leve impressão de estar sendo observada. Chegando em sua suíte Sarah analisou tudo o que pode e se sentiu completamente feliz, pois tudo estava e era perfeito.
A porta se abriu e Dustin entrou empunhando sua varinha com o dedo na boa indicando silêncio.
-Maldito sai daqui!
-Tudo por mais uma noite com você Sarah, eu te amo! -As lágrimas começaram a cair do rosto de Sarah, poderia ter sido a história deles dois ali, mas não era isso a encheu de raiva e a fez se lançar em cima de ódio dando-lhe um soco no rosto.
-Mentiroso!
Sarah percebeu que sua voz agora estava impossibilitada de ser ouvida, Dustin tentou forçá-la a se entregar mais uma vez pra ele, mas Sarah permanecia relutante.
-Você fará o que eu quero! IMPERIO!
Sarah acordou no dia seguinte com Charles dormindo ao seu lado, ele parecia realmente muito feliz. Sarah levantou e foi beber um pouco de água. A bruxa se surpreendeu ao ver um bilhete carinhoso de Charles na geladeira que dizia: "Obrigado por fazer parte da minha vida, tudo que você faz é ótimo."
Sarah sorriu e lembrou do encontro com Dustin, ela tinha certeza que ele havia roubado a sua lua de mel com Charles, ela lembrava que ele fizera com Charles, mas devido ao caráter ela tinha certeza que tinha feito com Dustin também.
Sarah tirou seu roupão e correu pro banheiro, mas ela viu um bilhete cair no chão, O bilhete tinha a letra de Dustin, uma raiva subiu dentro dela e ela ouviu Charles acordando, nesse momento ela apressou-se para ler e depois lançar o feitiço do desaparecimento.
"Essa é a sua vingança? Casar com o meu irmão. Vagabunda, você terá o que merece."
Sarah ficou revoltada, pois só se lembrava de pequenas coisas da noite passada, foi então que um grito de felicidade encheu o lugar e Sarah se virou e viu Charles sorridente falando com o irmão ao telefone.
-Que felicidade é essa amor? -Perguntou Sarah com medo.
Charles desligou o telefone e se lançou na cama com as mãos sob a cabeça completamente feliz.
-Dustin se ajeitou finalmente, está morando em Londres com uma menina perfeita segundo ele, Anmoly, ele desejou felicidades a você.
Sarah sentiu ódio de si mesma por não ter contado das promessas de vingança, que ela e Dustin havia prometido um ao outro.
(Continua no [ESPECIAL] Dustin Lahndorff)