Stanley Gardows

Em toda minha vida morei no centro de Londres, papai e mamãe criaram Craw e eu basicamente da mesma forma. Tínhamos em casa não uma visão realmente de pais, e sim de superiores, meu pai era muito rígido comigo. Com Craw minha família nunca foi tão rígida, pois eles já sabiam devido a uma profecia que ele seguiria o caminho da família, e provavelmente seria o único que faria honra ao nome Gardows.
Mas papai e mamãe nunca souberam se eu estaria no meio ou não, então para prevenir me fizeram estudar o ensino básico até os 10 anos com o ex-diretor da Dumnstrang.
Uma memória que me assustou aos oito anos, foi quando eu vi pela primeira vez Unkx Nevalon, mas este não estava em uma forma humana, parecia um tipo de espírito, mas muito mais perigoso e letal. Meu pai havia sequestrado um casal e os torturava com o auxílio da minha mãe, no carpete da sala. Carpete o qual eu brincaria de manhã com Craw.
Passado esse trauma, meu pai criou vários, no meu aniversário papai me jogara em mar adentro para me ensinar a nadar, e mamãe havia me ensinado a mentir com frieza caso um dia precisasse.
Os anos foram se passando e Craw descobriu através da minha mente que eu amava uma menina na escola, e que essa menina estava me fazendo desvirtuar dos caminhos que meus pais desejavam que eu traçasse. Daí eu comecei a me interessar pela mente das pessoas, meu papai sempre achou besteira, ele dizia que um bom bruxo se preocuparia em estudar as forças que são capazes de fazer os homens definharem na frente dela, as Artes das Trevas.
Meus pais ao descobrirem que eu estava apaixonado por Craw me questionaram, e minha amiga Lorane me salvou afirmando que eu gostava mesmo era dela. Craw não acreditou, mas quando eu roubei um beijo de Lorane e ela aceitou, meus pais não tiveram dúvidas.

Agradeci demais a Lorane por ter me ajudado, mas é óbvio que ela iria me interrogar, eu fiz o possível para não dizer e felizmente consegui. Ninguém sabia que eu gostava de uma menina da Grifinória, eu me recusava a admitir isso a mim mesmo, mas vê-la cuidando dos vermes cegos e a forma gentil que tinha me tornou louco por ela, eu estava me apaixonando por atos e sentimentos que meus pais não em ensinaram acreditar.
Foi quando ouvi seu irmão, Maktron. Este estava contando uma estranha história para Sean Monfall, um garoto que realmente assustava muitas pessoas, que sua irmã Denise finalmente havia tido o que merecia, ela havia sido pega para ir para o holocausto por não ter conseguido um marido até os quinze anos.
Eu me aterrorizei com isso, no Natal perguntei a meus pais sobre a família Lavender e eles me contaram absolutamente tudo que eu precisava saber, e com a ajuda de Lorane descobri que Julie gostava do Hurst.
Lembro como se fosse hoje, quando Lorane tentou me consolar: "Ele joga quadribol, muitas meninas cortariam o pulso para estar com ele. Essa menina realmente é inteligente, mas pena que tem um péssimo gosto Stan, pois não enxerga você."
Eu sorri gentilmente, mas aquele acefálo da grifinória não podia ficar com a única garota a qual meus pais talvez aceitassem, mas foi na mesma noite que Lorane me disse que nunca havia visto Julie, mas sabia pela boca do próprio Maktron que os pais de Julie odiavam os Cohen's, e que certamente iria querer que a filha se casasse com alguém que praticasse as Artes das Trevas.
Pedi a Lorane para escrever aos pais de Julie para informar tudo que acontecia em Hogwarts com Hurst e Nicole(uma grande comparsa da Julia na época), eu nunca vi a carta que Lorane escreveu, mas parece que não surtiu efeito.
Ao perceber que Julie continuava com o limpador de chiqueiro, e então resolvi me movimentar para que ela me conhecesse, tentei lançar Alan Villard, um amigo dos Cohen para o Hospital St. Mungus, mas o máximo que ele conseguiu foi ala hospitalar. Foi então que resolvi chantagea-la, esse artifício funcionou durante um longo tempo.
Julie certamente estava infeliz ao meu lado, foi então que criei forças e percebi que seguir o que meus pais queriam pra mim, nunca me faria feliz. O que me faria feliz era ser como Julie, livre pra escolher meus caminhos. Foi então que dei a chance dela escolher, chance a qual meus pais nunca me deram, ela ficou balançada com a possibilidade de se ver livre de mim, mas não o fez.
Julie e eu começamos um romance de verdade, eu não precissava obrigá-la mais a me beijar, ela fazia isso por sua própria vontade, era tudo muito mais do que eu poderia imaginar pra mim. Julie despertou em mim, um lado que eu jamais conhecera, um lado que só ela conhece, e é pra ela.
Percebi que eu era mais romântico do que imaginava, e juntos criamos uma vida, e hoje temos um filho muito amado. Théo é o nos reiventou e aprofundou nossa união, depois de muitas brigas e conversar eu e Julie estamos em uma fase realmente ótima, fase a qual estou me descobrindo como pai e ela como mãe.
Théo é nossa vida praticamente, já estou o preparando para saber de nossa história, tenho certeza absoluta que será de todas, a preferida dele.

Stanley Gardows, marido e um ótimo pai.